Assessoria Jurídica para Médicos Assessoria Jurídica para Médicos

Assessoria Jurídica para Médicos

Por Galvão & Silva Advocacia

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Falar sobre assessoria jurídica para médicos é de extrema importância, pois envolve questões cruciais relacionadas à prática médica, aos direitos dos profissionais de saúde e aos desafios legais enfrentados no ambiente médico.

Os médicos enfrentam desafios legais em sua prática profissional, como questões de responsabilidade profissional, litígios, contratos médicos, regulação governamental, processo administrativo disciplinar (PAD) e ética médica. 

Falar sobre assessoria jurídica ajuda a conscientizar os médicos sobre seus direitos e responsabilidades, fornecendo informações e orientações legais para proteger seus interesses e lidar adequadamente com essas questões.

A assessoria jurídica adequada pode ajudar os médicos a entender e aderir às leis e regulamentações aplicáveis, minimizando a possibilidade de litígios e reclamações. Orientações sobre práticas clínicas, consentimento informado, registros médicos, privacidade do paciente e outras áreas relevantes podem ajudar os médicos a evitar problemas legais potenciais.

O campo da medicina está sujeito a um conjunto complexo de leis e regulamentações. É fundamental para os médicos terem conhecimento sobre essas leis e aderirem a elas para garantir a conformidade legal. A assessoria jurídica fornece orientações sobre as regulamentações específicas da área da saúde, como a Lei de Prontuário Eletrônico do Paciente, a Lei de Proteção de Dados, as normas éticas médicas e outras leis relevantes.

Pensando nisso, os advogados do escritório Galvão & Silva Advocacia desenvolveram este artigo.

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Quais são as principais áreas de atuação da assessoria jurídica para médicos?

A assessoria jurídica para médicos abrange uma variedade de áreas legais relevantes para a prática médica. Algumas das principais áreas de atuação incluem:

  1. Responsabilidade profissional: a assessoria jurídica ajuda os médicos a entender suas responsabilidades legais e éticas no cuidado aos pacientes. Isso inclui questões de negligência médica, erros de diagnóstico, falhas no tratamento, prescrições inadequadas, entre outros aspectos relacionados à responsabilidade profissional.
  2. Consentimento informado: os médicos são obrigados a obter o consentimento informado dos pacientes antes de realizar procedimentos médicos. A assessoria jurídica auxilia na compreensão das exigências legais e éticas relacionadas ao consentimento informado, garantindo que os pacientes sejam devidamente informados sobre os riscos, benefícios e alternativas de tratamento.
  3. Proteção de dados e privacidade: com o aumento da digitalização na área da saúde, a proteção de dados e a privacidade dos pacientes tornaram-se áreas críticas. A assessoria jurídica orienta os médicos sobre as leis e regulamentações de proteção de dados aplicáveis, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na União Europeia, e ajuda a implementar práticas de segurança adequadas para proteger as informações dos pacientes.
  4. Ética médica: a assessoria jurídica auxilia os médicos a compreenderem e seguirem os princípios éticos estabelecidos pelos códigos de ética médica. Isso inclui questões de sigilo médico, conflitos de interesse, relacionamento adequado com os pacientes e colegas, entre outros aspectos éticos relacionados à prática médica.
  5. Contratos médicos: os médicos frequentemente celebram contratos com instituições de saúde, seguradoras e outros profissionais da área. A assessoria jurídica ajuda na negociação e revisão desses contratos, garantindo que os direitos e interesses dos médicos sejam protegidos.
  6. Regulamentações governamentais: a área da saúde está sujeita a uma ampla gama de regulamentações governamentais. A assessoria jurídica auxilia os médicos na compreensão e cumprimento das leis e regulamentações específicas da área da saúde, como licenciamento, certificações, regras de reembolso, entre outras.
  7. Resolução de conflitos e litígios: quando ocorrem disputas ou litígios envolvendo médicos, a assessoria jurídica fornece orientações e representação legal. Isso pode incluir a mediação de disputas, negociações, defesa em processos judiciais e arbitragens.

Essas são apenas algumas das principais áreas de atuação da assessoria jurídica para médicos. É importante ressaltar que a legislação e as regulamentações podem variar em diferentes países, portanto, é fundamental buscar assessoria jurídica especializada que esteja atualizada sobre as leis e práticas específicas da sua jurisdição.

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Quais são os principais desafios legais enfrentados pelos médicos na prática clínica?

Os médicos enfrentam diversos desafios legais na prática clínica. Os médicos podem enfrentar alegações de negligência médica se houver alegações de erro no diagnóstico, tratamento inadequado, falhas nos cuidados prestados ou falta de informação adequada aos pacientes. A responsabilidade profissional é uma preocupação constante, e os médicos devem tomar precauções para evitar erros e manter registros adequados.

O consentimento informado é um aspecto legal importante, exigindo que os médicos obtenham o consentimento adequado dos pacientes antes de realizar procedimentos médicos ou cirúrgicos. Os médicos devem garantir que os pacientes sejam informados de forma clara e compreensível sobre os riscos, benefícios e alternativas de tratamento.

Com a crescente digitalização dos registros médicos e a troca de informações por meios eletrônicos, a proteção de dados dos pacientes tornou-se um desafio significativo. Os médicos devem garantir a conformidade com as leis e regulamentações de privacidade, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), além de adotar medidas de segurança adequadas para proteger as informações dos pacientes.

Os médicos frequentemente enfrentam dilemas éticos e morais em sua prática, como decisões de fim de vida, conflitos de interesses, divulgação de erros, distribuição de recursos escassos, entre outros. É essencial que os médicos estejam familiarizados com os códigos de ética médica e busquem orientação ética adequada para tomar decisões fundamentadas.

A área da saúde é altamente regulamentada, com leis e regulamentações governamentais que os médicos devem seguir. Isso inclui questões como licenciamento profissional, práticas de prescrição, regras de faturamento e reembolso, regulamentos de pesquisa médica, entre outros. Os médicos devem estar cientes dessas regulamentações e garantir a conformidade em sua prática clínica.

Os médicos frequentemente têm contratos com hospitais, clínicas, seguradoras e outros provedores de serviços de saúde. A negociação e o cumprimento desses contratos podem ser complexos, exigindo uma compreensão clara das disposições contratuais, responsabilidades e direitos.

Em alguns casos, os médicos podem se envolver em disputas legais, como processos de negligência médica, disputas contratuais ou disputas de propriedade intelectual. Lidar com essas disputas requer a assistência de advogados especializados em direito médico.

Esses são apenas alguns dos principais desafios legais que os médicos enfrentam na prática clínica. É essencial que os médicos busquem assessoria jurídica especializada para garantir a compreensão adequada das leis e regulamentações e para mitigar os riscos legais associados à sua prática.

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Como garantir a conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis na prática médica?

Para garantir a conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis na prática médica, os médicos podem adotar as seguintes medidas:

  1. Conhecer as leis e regulamentações relevantes: é fundamental que os médicos estejam familiarizados com as leis e regulamentações que se aplicam à sua prática. Isso inclui leis de saúde, regulamentos profissionais, normas éticas e qualquer outra legislação específica do setor. Manter-se atualizado sobre essas normas é essencial para garantir a conformidade.
  2. Obter licenças e certificações adequadas: os médicos devem garantir que possuam todas as licenças e certificações necessárias para exercer a medicina em sua jurisdição. Isso pode incluir licenças médicas, certificações de especialidade e quaisquer outras autorizações específicas exigidas pelas autoridades reguladoras.
  3. Estabelecer práticas e políticas internas adequadas: os médicos devem desenvolver práticas e políticas internas que estejam em conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis. Isso pode incluir a implementação de protocolos de segurança, gestão de dados de saúde, políticas de consentimento informado, práticas de privacidade e confidencialidade, entre outros.
  4. Manter registros adequados: é essencial que os médicos mantenham registros precisos e completos de todos os aspectos relacionados ao cuidado dos pacientes. Isso inclui informações sobre diagnósticos, tratamentos, prescrições, consentimento informado, comunicações com os pacientes e qualquer outra documentação relevante. Esses registros devem ser mantidos em conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis, com atenção especial à privacidade e segurança dos dados.
  5. Educação e treinamento contínuos: os médicos devem buscar educação e treinamento contínuos para se manterem atualizados sobre as mudanças nas leis, regulamentações e melhores práticas médicas. Participar de cursos, conferências, seminários e outras atividades de desenvolvimento profissional pode ajudar a garantir que os médicos estejam bem informados e capacitados para cumprir as exigências legais.
  6. Consultar especialistas jurídicos: em caso de dúvidas ou preocupações sobre conformidade legal, é recomendável que os médicos consultem especialistas jurídicos, como advogados especializados em direito médico. Esses profissionais podem fornecer orientações específicas e atualizadas sobre as leis e regulamentações aplicáveis, ajudando os médicos a tomar decisões informadas e evitar problemas legais.
  7. Estabelecer uma cultura de conformidade: é importante promover uma cultura de conformidade dentro da prática médica, enfatizando a importância de seguir as leis, regulamentações e normas éticas. Isso pode incluir treinamentos regulares, políticas claras de conformidade, canais de comunicação abertos para relatar preocupações e ações disciplinares adequadas para casos de violações.

Seguindo essas medidas, os médicos podem ajudar a garantir a conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis, minimizando riscos legais e proporcionando um ambiente seguro e ético para os pacientes.

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Quais são os direitos e responsabilidades dos médicos em relação à privacidade e proteção de dados dos pacientes?

Os médicos têm direitos e responsabilidades importantes em relação à privacidade e proteção de dados dos pacientes. Aqui estão os principais aspectos relacionados a esses direitos e responsabilidades:

Direitos dos médicos em relação à privacidade e proteção de dados dos pacientes:

  1. Acesso a informações: os médicos têm o direito de acessar as informações de saúde dos pacientes que são relevantes para o cuidado médico e o tratamento. Isso inclui o acesso a registros médicos, resultados de exames, histórico médico e outras informações pertinentes.
  2. Compartilhamento de informações: os médicos têm o direito de compartilhar informações de saúde dos pacientes com outros profissionais de saúde envolvidos no tratamento, desde que seja necessário para o cuidado do paciente. Isso permite a coordenação adequada do tratamento e a tomada de decisões clínicas fundamentadas.

Responsabilidades dos médicos em relação à privacidade e proteção de dados dos pacientes:

  1. Consentimento informado: os médicos têm a responsabilidade de obter o consentimento informado dos pacientes antes de coletar, usar ou divulgar suas informações de saúde. Isso envolve explicar claramente como as informações serão utilizadas, com quem serão compartilhadas e quais são os direitos dos pacientes em relação à privacidade de seus dados.
  2. Confidencialidade: os médicos têm a obrigação de manter a confidencialidade das informações de saúde dos pacientes. Isso significa que devem tomar todas as medidas adequadas para proteger essas informações contra acesso não autorizado ou divulgação indevida. As informações confidenciais devem ser mantidas em ambiente seguro, com acesso restrito apenas a profissionais autorizados.
  3. Segurança de dados: os médicos têm a responsabilidade de adotar medidas de segurança adequadas para proteger os dados dos pacientes contra perda, roubo, acesso não autorizado ou divulgação inadequada. Isso inclui o uso de sistemas de informação seguros, criptografia de dados, proteção contra vírus e malware, e a implementação de políticas e procedimentos de segurança.
  4. Conformidade com regulamentações de privacidade: os médicos devem cumprir as regulamentações de privacidade de dados, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na União Europeia ou a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, entre outras leis e regulamentos aplicáveis em sua jurisdição. Isso envolve garantir que as práticas e políticas internas estejam em conformidade com os requisitos legais de proteção de dados.
  5. Notificação de violações de dados: caso ocorra uma violação de segurança que comprometa a privacidade dos dados dos pacientes, os médicos têm a responsabilidade de notificar as autoridades competentes e os pacientes afetados, conforme exigido pelas leis e regulamentações aplicáveis. A notificação deve ser feita o mais rápido possível, permitindo que os pacientes adotem medidas para proteger seus interesses.

É importante destacar que as leis e regulamentações podem variar de acordo com o país e a jurisdição. Portanto, é fundamental que os médicos estejam cientes das leis e regulamentos específicos em vigor em sua área de atuação e sigam as melhores práticas para proteger a privacidade e a segurança dos dados dos pacientes.

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Como a assessoria jurídica pode auxiliar os médicos na compreensão e cumprimento das normas éticas médicas?

A assessoria jurídica desempenha um papel importante ao auxiliar os médicos na compreensão e cumprimento das normas éticas médicas. A assessoria jurídica pode fornecer orientações detalhadas sobre os códigos de ética médica, como o Código de Ética Médica no Brasil ou o Código de Conduta Médica em outros países.

Isso inclui a explicação dos princípios éticos fundamentais, normas de conduta profissional e responsabilidades dos médicos em relação ao cuidado dos pacientes. A assessoria jurídica pode ajudar os médicos a analisar casos complexos e dilemas éticos que possam surgir em sua prática clínica.

Isso envolve a revisão de circunstâncias específicas, consideração das normas éticas aplicáveis, e fornecimento de orientações legais e éticas sobre as opções disponíveis e as possíveis implicações legais. O consentimento informado é uma parte fundamental da prática ética e legal da medicina.

A assessoria jurídica pode fornecer orientações sobre os requisitos legais relacionados ao consentimento informado, incluindo a informação adequada que deve ser fornecida aos pacientes, os procedimentos para obtenção do consentimento e a documentação apropriada para comprovar o consentimento informado.

A assessoria jurídica pode auxiliar na compreensão e gestão de conflitos de interesse que possam surgir na prática médica. Isso inclui a identificação de situações em que um conflito de interesse pode ocorrer, a adoção de medidas para evitar ou mitigar esses conflitos e o cumprimento das obrigações legais e éticas relacionadas à divulgação de conflitos de interesse.

A assessoria jurídica pode auxiliar os médicos na revisão de suas práticas de publicidade e marketing para garantir que estejam em conformidade com as normas éticas e regulamentações aplicáveis. Isso inclui a análise de conteúdo de materiais promocionais, garantindo que as informações sejam precisas, objetivas e não enganosas, além de evitar práticas publicitárias antiéticas.

Em situações em que um médico enfrenta uma denúncia ética ou um processo disciplinar, a assessoria jurídica pode fornecer apoio e representação legal. Isso envolve a análise do caso, a preparação de defesas legais apropriadas e a representação do médico perante as autoridades competentes

A assessoria jurídica, portanto, desempenha um papel importante na orientação dos médicos em relação às normas éticas médicas, ajudando-os a compreender e cumprir suas obrigações éticas e legais na prática clínica.

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Quais são os procedimentos legais relacionados a casos de negligência médica e como se defender adequadamente?

Os procedimentos legais relacionados a casos de negligência médica podem variar de acordo com a legislação de cada país ou jurisdição específica. No entanto, geralmente envolvem os seguintes passos:

  1. Reclamação ou ação judicial: a parte lesada, que alega ter sido vítima de negligência médica, pode apresentar uma reclamação ou ação judicial contra o médico ou instituição de saúde responsável. Isso geralmente é feito por meio de um processo civil, no qual o paciente busca uma compensação financeira pelos danos sofridos.
  2. Apresentação de provas: durante o processo, tanto o paciente quanto o médico têm a oportunidade de apresentar suas evidências e argumentos. O paciente deve demonstrar que houve negligência por parte do médico, enquanto o médico buscará se defender, fornecendo provas de que agiu de acordo com os padrões aceitáveis de cuidado médico.
  3. Perícia médica: em muitos casos de negligência médica, é necessário obter um parecer de especialistas na área médica, conhecidos como peritos médicos. Esses profissionais avaliam o caso e fornecem uma opinião especializada sobre se houve negligência e quais foram as consequências para o paciente.
  4. Mediação ou negociação: antes ou durante o processo judicial, as partes podem buscar resolver o caso por meio de mediação ou negociação. Isso envolve a participação de um mediador ou advogado que trabalha para facilitar um acordo entre as partes, evitando um julgamento formal. Essa abordagem pode ser benéfica, pois pode ser mais rápida e menos onerosa do que um processo judicial completo.
  5. Julgamento e decisão: se o caso não for resolvido por meio de mediação ou negociação, ele prosseguirá para julgamento. Durante o julgamento, as partes apresentarão suas provas perante um juiz ou júri, que tomará uma decisão com base nas evidências apresentadas e na aplicação das leis relevantes.

Quanto à defesa adequada em casos de negligência médica, é importante contar com a assessoria jurídica especializada para orientação específica em cada caso. No entanto, aqui estão algumas medidas que podem ser adotadas para uma defesa adequada:

  1. Coleta de registros médicos e documentação: é essencial reunir todos os registros médicos e documentação relevantes relacionados ao caso. Isso inclui histórico médico do paciente, exames, resultados de testes, prescrições, notas de atendimento e quaisquer outras informações pertinentes. Esses registros podem ser usados para demonstrar o cuidado adequado fornecido e refutar alegações de negligência.
  2. Consulta a especialistas médicos: é comum buscar a opinião de especialistas médicos em casos de negligência médica. Um perito médico pode revisar as informações e fornecer um parecer especializado sobre se houve negligência e se o médico seguiu os padrões adequados de cuidado médico.
  3. Consulta jurídica especializada: é altamente recomendável buscar a orientação de um advogado especializado em negligência médica. Esse profissional poderá avaliar a situação, analisar as evidências, preparar a defesa adequada e representar o médico durante todo o processo legal.
  4. Preparação de testemunhas: se houver testemunhas relevantes para o caso, é importante prepará-las adequadamente para depor. Isso envolve fornecer informações sobre o caso, orientações sobre como testemunhar adequadamente e garantir que estejam familiarizadas com os fatos e detalhes do caso.
  5. Aplicáveis: o advogado especializado em negligência médica analisará as leis e regulamentos específicos que se aplicam ao caso. Isso ajudará a construir uma defesa sólida com base nas normas legais e éticas estabelecidas.
  6. Manutenção da comunicação adequada: é importante manter uma comunicação adequada com o advogado e seguir suas orientações durante todo o processo legal. Isso garantirá que a defesa seja conduzida de maneira eficaz e que todos os prazos e procedimentos legais sejam cumpridos.

É fundamental ressaltar que as estratégias de defesa podem variar dependendo das circunstâncias de cada caso. Portanto, é crucial buscar orientação jurídica especializada para garantir uma defesa adequada em casos de negligência médica.

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Quais são os requisitos legais e éticos ao lidar com questões de fim de vida e tomada de decisões médicas complexas?

Ao lidar com questões de fim de vida e tomada de decisões médicas complexas, existem requisitos legais e éticos importantes que devem ser considerados. O consentimento informado é um requisito legal e ético fundamental ao lidar com questões de fim de vida e tomada de decisões médicas complexas.

Os médicos devem garantir que os pacientes ou seus representantes legais estejam plenamente informados sobre as opções de tratamento, os riscos envolvidos, as alternativas disponíveis e as possíveis consequências. Os pacientes têm o direito de participar ativamente nas decisões que afetam sua saúde e bem-estar.

O princípio da autonomia do paciente é um aspecto ético crucial em questões de fim de vida. Os pacientes têm o direito de tomar decisões informadas e expressar suas preferências em relação aos cuidados médicos, incluindo tratamentos de suporte à vida, reanimação cardiopulmonar (RCP), alimentação e hidratação artificial, entre outros. Os médicos devem respeitar e honrar essas escolhas, desde que sejam legais e eticamente aceitáveis.

Diretivas antecipadas de vontade, como testamentos vitais, procurações de cuidados de saúde ou documentos similares, permitem que os pacientes expressem suas preferências e instruções médicas para situações futuras em que possam não ser capazes de tomar decisões por si mesmos. Os médicos devem respeitar essas diretivas e seguir as instruções contidas nelas, desde que sejam legais e éticas.

Os médicos têm a responsabilidade ética e legal de consultar e comunicar-se adequadamente com os pacientes e suas famílias ao lidar com questões de fim de vida e tomada de decisões médicas complexas. 

Isso envolve fornecer informações claras, precisas e compreensíveis sobre o prognóstico, as opções de tratamento, os benefícios e os riscos envolvidos. Os pacientes e suas famílias devem ser envolvidos no processo de tomada de decisões e ter a oportunidade de fazer perguntas e expressar suas preocupações.

O escritório Galvão & Silva Advocacia tem um time de advogados especializados em direito médico para lhe conduzir na melhor resolução do seu caso. Entre em contato e agende sua consultoria para podermos auxiliá-lo.

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Artigo escrito por advogados especialistas do escritório Galvão & Silva Advocacia. Inscrita no CNPJ 22.889.244/0001-00 e Registro OAB/DF 2609/15.
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Atualizado em 17 de outubro de 2023

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