
Publicado em: 10/03/2022
Atualizado em:
Uma advocacia especialista em fraude bancária é responsável por orientar e representar vítimas de golpes financeiros, transferências indevidas ou fraudes digitais. O objetivo é recuperar valores, responsabilizar instituições e garantir a proteção dos direitos do consumidor.
Nos últimos anos, os casos de fraude bancária cresceram de forma alarmante, afetando tanto pessoas físicas quanto empresas. Golpes como clonagem de cartões, transferências indevidas, phishing e engenharia social estão cada vez mais sofisticados.
Neste artigo, você vai entender os principais tipos de fraudes, quais são os direitos do consumidor e como um advogado especialista em fraude bancária pode proteger seus interesses.
Como funciona a fraude bancária e por que você deve se proteger?
A fraude bancária ocorre quando alguém utiliza meios ilícitos para desviar recursos ou obter vantagens indevidas, seja por meio de falsificações físicas ou ataques digitais. Golpes virtuais, como clonagem de cartões e phishing, estão entre os mais comuns atualmente.
A legislação protege o consumidor nesses casos. O Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90) impõe responsabilidade objetiva às instituições financeiras, e o Código Civil garante o dever de reparar integralmente os danos sofridos pelo cliente.
Quem for vítima de golpe deve agir rapidamente, registrando ocorrência e seguindo as orientações oficiais disponíveis no site do Banco Central. A atuação de um advogado especialista em fraude bancária assegura a recuperação de valores e a defesa dos direitos do consumidor.
Como funciona a ação judicial contra o banco em casos de fraude?
Entrar com ação contra o banco é o caminho quando a solução administrativa falha. O objetivo é recuperar valores, estancar danos e responsabilizar a instituição com base no CDC e na jurisprudência.
Passo a passo sucinto:
- Reúna provas: extratos, comprovantes, BO e protocolos com o banco;
- Análise da cronologia das transações e identifique falhas de segurança;
- Protocole a ação com fundamentos no CDC e precedentes;
- Peça liminares: bloqueio de valores, suspensão de cobranças e proteção contra novas fraudes;
- Requeira restituição integral com correção e juros;
- Avalie danos morais quando houver constrangimento, restrições ou estresse comprovado;
- Acompanhe o cumprimento das decisões e eventuais acordos.
Com condução técnica, o processo tende a ser mais eficiente e a ampliar as chances de recuperação financeira e reparação dos danos sofridos.
Quem é responsável em casos de fraude bancária: cliente ou banco?
A responsabilidade em casos de fraude bancária recai, em regra, sobre a instituição financeira. O art. 14 do Código de Defesa do Consumidor estabelece que o banco responde de forma objetiva, ou seja, independentemente de culpa, quando há falha na segurança do serviço prestado.
O cliente só pode ser responsabilizado se ficar comprovada a culpa exclusiva, como o fornecimento voluntário de senhas a terceiros. Fora essas exceções, o banco tem o dever de restituir os valores desviados e reparar eventuais danos morais e materiais.
Essa responsabilidade decorre do dever de vigilância e de adoção de medidas eficazes para evitar fraudes. Assim, sempre que houver transferência indevida, clonagem de cartão ou golpe digital, o consumidor pode exigir reparação integral e a restituição do prejuízo sofrido.
Principais tipos de fraude bancária
Os tipos de fraude bancária variam conforme o método utilizado pelos golpistas. Entender como cada um funciona é essencial para agir rapidamente e adotar as medidas corretas de proteção e responsabilização.
| Tipo de Fraude | Como ocorre | Consequência principal |
| Clonagem de cartão | Dados copiados para compras e saques indevidos | Débitos não autorizados na conta |
| Phishing | Links falsos que roubam senhas e dados pessoais | Acesso indevido à conta bancária |
| Transferências indevidas (PIX, TED, DOC) | Movimentações feitas sem autorização | Perda imediata de valores |
| Engenharia social | Golpista engana o cliente para obter informações | Autorização involuntária de transações |
| Empréstimos fraudulentos | Contratos feitos sem consentimento do titular | Dívidas ilegítimas em nome da vítima |
Ao identificar o golpe, é essencial reunir provas e buscar orientação jurídica. Um advogado especialista em fraude bancária assegura a restituição dos valores e a responsabilização da instituição financeira.
Indenização por danos morais em fraudes bancárias: quando é possível?
A indenização por danos morais em casos de fraude bancária é cabível quando o prejuízo ultrapassa o aspecto financeiro e afeta diretamente a dignidade e o bem-estar do consumidor.
- Ocorrência de bloqueio indevido ou impossibilidade de acesso ao dinheiro;
- Inscrição injusta em cadastros de inadimplentes;
- Demora excessiva na devolução dos valores;
- Falha de segurança ou reincidência de fraudes na mesma conta;
- Exposição ao constrangimento ou estresse psicológico comprovado.
Cada situação exige análise técnica e documentação adequada. Com o apoio de um advogado especialista em fraude bancária, a vítima pode buscar tanto a restituição do valor perdido quanto a compensação pelos danos morais sofridos.
Cliente obtém vitória judicial após fraude bancária via PIX
Um cliente teve sua conta invadida e sofreu transferências indevidas para contas desconhecidas. Mesmo após o alerta imediato, o banco não bloqueou as operações nem devolveu os valores.
A equipe jurídica reuniu provas da falha de segurança e ingressou com ação baseada no art. 14 do Código de Defesa do Consumidor, que prevê a responsabilidade objetiva das instituições financeiras.
A Justiça reconheceu a falha na prestação do serviço e determinou a restituição integral dos valores, além de indenização por danos morais, reforçando a importância da atuação especializada em casos de fraude bancária.
Como o escritório Galvão & Silva Advocacia pode ajudar em casos de fraude bancária?
Ser vítima de fraude bancária é uma experiência angustiante, que exige ação rápida e orientação técnica. O escritório Galvão & Silva Advocacia atua com foco na recuperação de valores e na responsabilização das instituições financeiras.
Nossa equipe analisa documentos, notifica o banco e propõe ações judiciais quando necessário, buscando ressarcimento integral e indenizações conforme a legislação vigente.
Se você passou por uma fraude, entre em contato e conheça nossas áreas de atuação em Direito Bancário e do Consumidor. Garantir seus direitos é o primeiro passo para restabelecer sua segurança financeira.
Daniel Ângelo Luiz da Silva
Advogado sócio fundador do escritório Galvão & Silva Advocacia, formado pela Universidade Processus em Brasília inscrito na OAB/DF sob o número 54.608, professor, escritor e palestrante de diversos temas relacionado ao direito brasileiro.

Galvão & Silva Advocacia
Artigo revisado por advogados especialistas do escritório Galvão & Silva Advocacia. Inscrita no CNPJ 22.889.244/0001-00 e Registro OAB/DF 2609/15. Conheça nossos autores.
























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