
Publicado em: 10/10/2023
Atualizado em:
Diligência, no Direito, é o ato de agir com atenção, cuidado e responsabilidade no cumprimento de deveres legais. Garante segurança jurídica, evita erros e assegura que processos, contratos e obrigações sejam conduzidos de forma correta e eficiente.
A aplicação da diligência no Direito vai além de um simples dever formal: ela reflete a postura ética e técnica necessária para que os atos jurídicos sejam eficazes e produzam efeitos válidos.
Em situações que exigem acompanhamento técnico, contar com orientação de um advogado especializado garante que cada ato seja conduzido com responsabilidade e amparo legal.
Diligência jurídica: execução de atos essenciais ao andamento processual
No campo jurídico, diligência é o conjunto de atos realizados para coletar informações ou cumprir determinações necessárias ao andamento de um processo. Inclui atividades como intimações, citações, notificações, perícias e buscas, fundamentais para a efetividade processual.
Esses atos têm função instrumental, pois garantem que o processo avance de forma regular e que as partes exerçam seus direitos. Conforme o artigo 154 do Código de Processo Civil, cabe ao oficial de justiça realizar pessoalmente as diligências que lhe forem atribuídas, certificando o ocorrido nos autos.
A falta de diligência pode causar atrasos, nulidades ou responsabilização, prejudicando a eficiência e a segurança jurídica do procedimento. Por isso, a execução diligente dos atos processuais é indispensável para assegurar celeridade, legitimidade e confiança nas decisões judiciais.
Tipos de diligência no Direito
A diligência jurídica pode assumir diferentes formas, conforme o tipo de ato e o objetivo processual envolvido. Compreender essas variações é essencial para garantir a correta execução das medidas que asseguram o avanço e a validade dos procedimentos legais.
- Diligência interna: realizada dentro do próprio processo, inclui atos como intimações, juntadas, verificações de prazos e cumprimento de despachos. Serve para garantir que o procedimento siga regularmente e sem atrasos;
- Diligência externa: ocorre fora dos autos, como citações, notificações, vistorias, buscas ou colheita de provas, geralmente conduzidas por oficiais de justiça ou autoridades competentes.
Os tipos de diligência refletem a dimensão prática da atuação processual, mostrando que cada ato depende de atenção, precisão e responsabilidade. Sua correta execução é o que mantém a efetividade, a legitimidade e a segurança jurídica em todo o trâmite do processo.
Qual é o papel da diligência na formalização e cumprimento de contratos?
Nos contratos, a diligência jurídica consiste na execução de atos destinados a verificar informações, confirmar condições e cumprir exigências legais necessárias à validade do negócio. Esses atos garantem que o contrato avance corretamente e produza efeitos conforme a lei.
Durante a formalização, podem ser realizadas diligências como verificação de documentos, análise de registros públicos, autenticações e notificações entre as partes. Já na execução contratual, incluem-se comunicações oficiais, comprovação de entregas e cumprimento de obrigações acessórias.
Essas diligências asseguram transparência, rastreabilidade e segurança jurídica em todas as etapas contratuais. A ausência delas pode gerar nulidades, questionamentos judiciais e riscos patrimoniais, por isso, sua correta realização é essencial para a eficácia do contrato.
Como a diligência contribui para o andamento regular do processo judicial?
No processo judicial, a diligência corresponde à execução de atos determinados pelo juiz ou solicitados pelas partes, essenciais para o avanço correto do processo. Inclui medidas como citações, intimações, notificações, perícias e buscas, que asseguram a validade das etapas processuais.
A execução adequada dessas diligências é indispensável para manter a ordem processual, o cumprimento rigoroso dos prazos e a transparência em cada etapa do procedimento, garantindo que todos os atos sejam devidamente registrados, comunicados e fiscalizados pelas partes envolvidas.
Esse mesmo princípio vem sendo aplicado também em sistemas administrativos eletrônicos, que incorporam funcionalidades específicas para acompanhamento e registro de diligências, como ocorre em plataformas do governo voltadas à gestão pública.
A ausência ou falha na execução das diligências pode gerar atrasos, nulidades e prejuízos às partes, comprometendo a eficiência do processo. Por isso, a diligência representa um instrumento essencial para a efetividade e credibilidade da atividade jurisdicional.
Qual é a relação entre diligência e responsabilidade civil no âmbito jurídico?
A diligência processual, entendida como a execução de atos destinados a coletar informações ou cumprir determinações legais, tem impacto direto na responsabilidade civil de quem a realiza.
Quando praticada de forma incorreta ou negligente, pode gerar prejuízos e ensejar dever de reparação. Por exemplo:
- Agentes públicos: respondem quando deixam de cumprir diligências determinadas, como citações ou notificações judiciais;
- Oficiais de justiça e servidores: podem ser responsabilizados por atrasos, omissões ou erros na execução de mandados;
- Peritos e auxiliares da Justiça: devem observar prazos e métodos técnicos adequados durante diligências de prova ou vistoria;
- Empresas contratadas pelo Poder Público: respondem civilmente por danos causados em razão de diligências mal executadas.
O artigo 37, §6º, da Constituição Federal estabelece que o Estado e seus agentes respondem por danos causados a terceiros, inclusive por falhas na execução de diligências.
Assim, a boa execução das diligências é essencial para garantir efetividade, confiança e segurança jurídica em todo o processo judicial.
Como o escritório Galvão & Silva Advocacia pode ajudar na realização das suas diligências processuais?
A diligência é um conceito essencial no Direito, pois garante que obrigações e processos sejam conduzidos com atenção, cuidado e responsabilidade. Sua correta aplicação evita riscos, previne litígios e assegura maior estabilidade nas relações jurídicas.
O escritório Galvão & Silva Advocacia atua de forma criteriosa e técnica em todas as etapas que exigem diligência, seja em contratos, processos judiciais ou na prevenção de riscos legais. Nossa equipe conta com experiência sólida e dedicação para proteger os interesses de nossos clientes.
Ao contar com nosso suporte, você terá acompanhamento jurídico próximo e estratégico, com foco em resultados práticos e segurança jurídica. Entre em contato conosco e agende sua consultoria: estamos prontos para oferecer a representação que o seu caso exige.
Daniel Ângelo Luiz da Silva
Advogado sócio fundador do escritório Galvão & Silva Advocacia, formado pela Universidade Processus em Brasília inscrito na OAB/DF sob o número 54.608, professor, escritor e palestrante de diversos temas relacionado ao direito brasileiro.

Galvão & Silva Advocacia
Artigo revisado por advogados especialistas do escritório Galvão & Silva Advocacia. Inscrita no CNPJ 22.889.244/0001-00 e Registro OAB/DF 2609/15. Conheça nossos autores.














