Demissão de Servidor Público e o Direito à Reintegração

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07/02/2023

10 min de leitura

Atualizado em

Emissao De Servidor Publico E O Direito A Reintegracao
A demissão de um servidor público pode ser revertida em situações que violam os direitos do servidor, como no caso de demissão sem justa causa ou por perseguição política. A reintegração é garantida pela legislação e visa restaurar o cargo ocupado antes da demissão.

Muitas pessoas acreditam que o serviço público é garantia de emprego para a vida toda. No entanto, desconhecem questões importantes sobre a demissão de servidor público e o direito à reintegração.

Em outras palavras, existem vários motivos que levam à demissão de um servidor público. Contudo, o Direito à Reintegração pode reverter a demissão e o funcionário consegue ter seu cargo novamente. Mas isso não acontece em todos os casos.

Você quer saber como funciona essa questão? Então continue com a leitura deste artigo para entender como é possível invalidar uma demissão de funcionário público e como funciona o Direito à Reintegração. 

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O que é a demissão de servidor público e o direito à reintegração?

Ao contrário do que as pessoas pensam, o servidor público não possui o emprego garantido para a vida toda. Isso porque a demissão pode ocorrer quando há o descumprimento de algumas regras, as quais veremos mais adiante.

Em relação à reintegração, ela se refere ao retorno do servidor estável demitido ilegalmente. Deste modo, o funcionário público pode retomar as funções que exercia antes da demissão. 

Neste caso, a demissão deve ter sido inválida por sentença judicial ou decisão administrativa que acontece somente após o pedido de revisão do processo administrativo disciplinar (PAD).

Em síntese, a reintegração consiste na reinvestidura do servidor estável no cargo que ele ocupava, ou no cargo resultante de sua transformação. Isso acontece quando, por decisão administrativa ou judicial, a demissão é invalidada. 

Como o servidor pode ter direito à reintegração?

Inicialmente, não é recomendável que nenhum servidor espere a demissão chegar no PAD (Processo Administrativo Disciplinar) para procurar uma assistência jurídica. Porém, caso isso já tenha acontecido, é necessário agir rapidamente para reverter a situação.

A demissão de servidor público e o direito à reintegração estão diretamente ligados à legalidade do processo disciplinar. Se forem constatadas falhas formais, vícios no contraditório ou ausência de justa causa, o ato de demissão pode ser anulado judicialmente, garantindo o retorno do servidor ao cargo.

Além disso, é essencial contar com um advogado especializado em PAD para analisar a legalidade do procedimento adotado pela Administração. A atuação jurídica qualificada aumenta significativamente as chances de invalidar uma demissão injusta e assegurar a reintegração do servidor público.

Quando um servidor estável pode perder o cargo?

A estabilidade no serviço público não é sinônimo de permanência absoluta. O servidor estável poderá perder o cargo, por exemplo, se for condenado por decisão judicial definitiva, ou seja, por sentença transitada em julgado, sem possibilidade de recurso.

Outra hipótese ocorre quando a demissão é aplicada após um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), desde que respeitado o direito à ampla defesa e ao contraditório. O PAD deve seguir rigorosamente as normas legais, sob pena de nulidade.

Por fim, o servidor também pode perder o cargo em razão de avaliação periódica de desempenho, prevista em lei complementar. Nessas situações, caso haja falhas no processo, a demissão de servidor público e o direito à reintegração caminham juntos, pois a justiça pode anular o desligamento indevido.

Quais são os direitos do servidor após a reintegração?

Nos casos em que a demissão é considerada ilegal, o servidor reintegrado tem direito ao ressarcimento integral, incluindo todas as vantagens que deixou de receber durante o afastamento. A demissão de servidor público e o direito à reintegração garantem também a contagem de tempo para aposentadoria e demais benefícios.

Além disso, o servidor tem direito às férias proporcionais relativas ao período em que retornou, sem a necessidade de cumprir novamente o período aquisitivo, caso já tenha completado antes da demissão. Isso reforça a reparação integral dos prejuízos causados pela demissão inválida.

No entanto, há exceções importantes. Servidores que aderiram ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV) não possuem direito à reintegração, uma vez que o desligamento foi realizado por iniciativa própria e com aceitação expressa das condições previstas no programa.

Servidor afastado no PAD pode receber remuneração retroativa?

Quando ocorre a anulação da demissão do servidor público e o direito à reintegração é reconhecido, o servidor tem direito a receber todas as remunerações retroativas ao período em que ficou indevidamente afastado, mesmo que não tenha prestado serviço durante esse tempo.

Esses valores são tratados como uma forma de indenização pelos prejuízos causados pela demissão irregular. A Demissão de Servidor Público e o Direito à Reintegração não apenas garantem o retorno ao cargo, mas também visam restaurar integralmente a situação funcional e financeira do servidor.

Para que isso ocorra, é indispensável o acompanhamento jurídico especializado. Um advogado com experiência em PAD poderá ingressar com a ação judicial adequada e garantir que o servidor receba todos os valores devidos, com base na legislação vigente e na jurisprudência consolidada.

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Entenda as fases do PAD

O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) é o instrumento utilizado pela Administração Pública para apurar faltas funcionais cometidas por servidores públicos. Ele segue um rito formal e garante ao servidor o direito ao contraditório e à ampla defesa, sendo uma etapa essencial nos casos que envolvem possíveis penalidades, incluindo a demissão.

O PAD se desenvolve em três fases: a instauração, com a designação de uma comissão composta por três servidores estáveis; o inquérito, no qual são colhidas provas, apresentadas defesas e elaborado um relatório final; e, por fim, o julgamento, que cabe à autoridade competente, a qual poderá acatar ou não a recomendação da comissão processante.

Quando esse procedimento é conduzido com ilegalidades, a Demissão de Servidor Público e o Direito à Reintegração se conectam diretamente, pois o servidor demitido injustamente poderá buscar a anulação do PAD e seu retorno ao cargo, com todos os direitos restituídos pela via judicial ou administrativa.

É possível reverter o PAD e garantir a reintegração?

Sim. Quando o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) apresenta falhas, como ausência de notificação, desrespeito ao contraditório, comissão irregular ou penalidade desproporcional, é possível ingressar com ação judicial visando a anulação da demissão e o retorno ao cargo.

A Demissão de Servidor Público e o Direito à Reintegração estão diretamente ligados à legalidade de cada fase do PAD. Se algum vício for identificado, o Judiciário pode reconhecer a nulidade do processo e determinar a reintegração do servidor com todas as garantias legais.

É importante destacar que esse direito possui prazo para ser exercido. A manifestação contra o ato de demissão deve ocorrer no prazo de 15 dias úteis, contados da publicação oficial ou da ciência do servidor, sob pena de prescrição e perda do direito à reintegração.

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Agora que você entendeu que a demissão de servidor público e o direito à reintegração são questões que podem ocorrer e, em muitas situações, há vários direitos que podem ser perdidos quando não há um advogado especializado para te ajudar.

Portanto, se você precisa de ajuda com sua reintegração, fale conosco. A Galvão & Silva Advocacia possui advogados especializados neste tipo de caso para garantir suas vantagens e assegurar seu direito perante a Justiça.

Vale lembrar que, se você precisa elaborar sua defesa durante o PAD (Processo Administrativo Disciplinar) busque um apoio de um profissional qualificado para reverter a situação rapidamente. E se você gostou deste artigo, leia também:

Quais são os principais motivos que podem levar à reintegração de um servidor público

A reintegração de um servidor público ocorre, geralmente, quando sua demissão é considerada ilegal ou injusta. Isso pode acontecer por vício no processo administrativo disciplinar, como ausência de ampla defesa e contraditório, ou por erro na apuração dos fatos que levaram à demissão.

Outro motivo relevante é a anulação da demissão por decisão judicial ou administrativa, quando se comprova que o servidor foi afastado sem observância das normas legais. Isso pode ocorrer por falta de provas suficientes ou aplicação incorreta da penalidade.

Além disso, a reintegração pode ocorrer por revisão do próprio ente público, diante de novas provas que demonstram a inocência do servidor. Em alguns casos, decisões do Tribunal de Contas ou de órgãos de controle também podem determinar a reintegração.

O servidor público pode recorrer da decisão de demissão?

O servidor público que foi demitido tem o direito de recorrer da decisão tanto na esfera administrativa quanto na via judicial. Na fase administrativa, ele pode apresentar recurso hierárquico ou solicitar a revisão do processo disciplinar, especialmente quando houver novas provas que possam favorecer sua defesa.

Na esfera judicial, é possível ingressar com uma ação para anular a demissão, especialmente quando houver ilegalidades no procedimento disciplinar, ausência de justa causa ou violação ao contraditório e à ampla defesa. Nesses casos, o Poder Judiciário pode determinar a reintegração ao cargo.

Além disso, quando o direito violado for líquido e certo, cabe também a impetração de mandado de segurança. Se houver decisão judicial favorável, a Demissão de Servidor Público e o Direito à Reintegração caminham juntos, permitindo que o servidor reassuma seu posto com todos os direitos restituídos

O devido processo legal é um princípio constitucional fundamental que protege o servidor contra demissões arbitrárias. Ele assegura o contraditório, a ampla defesa e o julgamento imparcial em todo o Processo Administrativo Disciplinar (PAD), garantindo que a decisão seja legítima e justa.

Quando esse princípio não é respeitado, abre-se a possibilidade de nulidade do ato administrativo. Nesses casos, o servidor poderá buscar a reintegração ao cargo, com direito à devolução das vantagens perdidas e correção dos registros funcionais.

A observância do devido processo legal também protege a Administração Pública, conferindo maior segurança jurídica e evitando responsabilizações futuras. Respeitá-lo é essencial para que as sanções aplicadas sejam proporcionais, legais e isentas de perseguições.

O que é reintegração no serviço público?

A reintegração é o retorno do servidor ao cargo após a anulação de sua demissão, por decisão administrativa ou judicial, com a restituição de todos os direitos, incluindo remuneração e tempo de serviço.

Quais são os direitos do servidor público demitido sem justa causa?

O servidor pode ser reintegrado ao cargo, receber salários retroativos e ter reconhecidos seus direitos funcionais. Também pode buscar indenização por danos morais e materiais, caso haja ilegalidade na demissão.

Como funciona o processo administrativo disciplinar para servidores públicos?

O PAD apura infrações funcionais e garante ao servidor direito à defesa. Inclui sindicância, instrução, julgamento e possibilidade de recurso. Se houver irregularidade, a decisão pode ser anulada.

O servidor público demitido pode recorrer judicialmente?

Sim, ele pode ingressar com ação judicial para anular a demissão, alegando ilegalidades. O mandado de segurança é possível quando há violação de direito líquido e certo, permitindo sua reintegração.

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Conclusão

A reintegração de servidores públicos é um mecanismo essencial para garantir a legalidade e a justiça nas relações administrativas. O devido processo legal deve ser sempre respeitado, evitando demissões arbitrárias e protegendo os direitos dos servidores. Caso ocorra uma exoneração indevida, há possibilidade de recurso tanto na esfera administrativa quanto judicial, assegurando o restabelecimento dos direitos funcionais. 

Além disso, a reintegração impacta a administração pública, exigindo cautela na tomada de decisões disciplinares para evitar prejuízos ao erário e à organização institucional. Assim, o equilíbrio entre a disciplina administrativa e a proteção dos direitos dos servidores é fundamental para um serviço público eficiente e justo.

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Galvão & Silva Advocacia
Autor
Galvão & Silva Advocacia

Artigo escrito por advogados especialistas do escritório Galvão & Silva Advocacia. Inscrita no CNPJ 22.889.244/0001-00 e Registro OAB/DF 2609/15. Conheça nossos autores.

Daniel Ângelo Luiz da Silva
Revisor
Daniel Ângelo Luiz da Silva

Advogado sócio fundador do escritório Galvão & Silva Advocacia, formado pela Universidade Processus em Brasília inscrito na OAB/DF sob o número 54.608, professor, escritor e palestrante de diversos temas relacionado ao direito brasileiro.

6 comentários para "Demissão de Servidor Público e o Direito à Reintegração"
  1. Clarice disse:

    Preciso de ajuda.

    1. Galvão & Silva disse:

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  2. Alfano disse:

    Fiquei com a percepção de que o escritório desenvolve um trabalho sério, competente e com responsabilidade.

    1. Galvão & Silva disse:

      Agradecemos imensamente seu feedback positivo sobre nosso escritório. É nosso compromisso continuar oferecendo serviços jurídicos com seriedade e competência.

  3. Margareth Branchie Wasem disse:

    Boa noite. Me aposentei antes da reforma. Era servidora pública municipal estatutária sem regime próprio e continuei trabalhando. Em março de 2023 fui exonerada. Primeiro tinha ums liminar que me assegurava permanecer no trabalho. Depois foi julgado e não consegui mais ficar.

    1. Galvão & Silva disse:

      Boa noite! A sua situação envolve aspectos específicos da legislação previdenciária e de direito administrativo. Recomendamos que você entre em contato com um de nossos advogados especialistas para um suporte mais detalhado. Por favor, visite https://www.galvaoesilva.com/contato/ para mais informações.

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