Revisão de pensão por morte: seu benefício pode estar errado

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Revisão de pensão por morte: seu benefício pode estar errado

Publicado em: 10/11/2025

Atualizado em:

A revisão de pensão por morte é o procedimento que permite corrigir erros no valor do benefício pago aos dependentes do segurado falecido, garantindo que o cálculo respeite as contribuições e regras previdenciárias previstas em lei.

A pensão por morte é um direito essencial dos dependentes de segurados do INSS, mas erros no cálculo ou na aplicação das regras podem reduzir o valor recebido. Muitas vezes, o benefício é concedido com inconsistências em salários de contribuição, tempo de serviço ou índices de correção.

A revisão de pensão por morte surge como um instrumento de justiça previdenciária. Por meio dela, é possível reavaliar o processo administrativo, corrigir equívocos e recuperar valores que não foram devidamente pagos.

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Quando é possível pedir a revisão de pensão por morte?

O pedido de revisão de pensão por morte pode ser feito sempre que o dependente identificar divergências no valor do benefício ou quando surgirem novas informações que comprovem erro no cálculo. O prazo para revisão de pensão é de até 10 anos, conforme o artigo 103 da Lei nº 8.213/1991.

Entre os principais motivos que justificam o pedido estão falhas no cálculo da renda mensal, exclusão indevida de dependentes, ausência de atualização de valores ou aplicação incorreta de regras de transição trazidas pela Emenda Constitucional nº 103/2019.

Em muitos casos, o erro é descoberto apenas após uma análise técnica detalhada do processo e do histórico de contribuições. Por isso, a atuação de um advogado previdenciário é essencial para identificar inconsistências e orientar sobre o melhor momento para solicitar a revisão.

Quais erros mais comuns ocorrem na pensão por morte?

Erros administrativos e falhas cadastrais são as causas mais frequentes de divergência nos valores pagos pelo INSS. Identificar essas falhas ajuda o beneficiário a agir com rapidez e segurança.

  • Cálculo incorreto do salário de benefício: reduz o valor mensal pago aos dependentes e viola os critérios do Decreto nº 3.048/1999 (Regulamento da Previdência Social).
  • Ausência de contribuições registradas no CNIS: prejudica a média salarial e o tempo de contribuição do segurado, conforme a Lei nº 8.212/1991 e a Lei nº 10.666/2003, que tratam da base de dados cadastrais e dos vínculos laborais.
  • Exclusão indevida de dependentes: altera o rateio e o valor individual do benefício, contrariando o artigo 16 da Lei nº 8.213/1991 e, quando aplicável, o artigo 1.723 do Código Civil, que reconhece a união estável como vínculo familiar.
  • Aplicação incorreta de índices de reajuste: causa defasagem progressiva no valor recebido, em desacordo com o artigo 41-A da Lei nº 8.213/1991, incluído pela Lei nº 11.430/2006, que determina o reajuste pelo INPC.

A revisão é o caminho para corrigir esses equívocos e restabelecer o valor justo da pensão. Um acompanhamento técnico permite não apenas recuperar valores retroativos, mas também evitar que o erro se repita.

Como funciona o cálculo da revisão da pensão por morte?

O cálculo da revisão da pensão por morte depende do tipo de erro encontrado. Em geral, considera-se a média dos salários de contribuição do segurado, corrigida conforme as regras vigentes na data do óbito.

Desde a Reforma da Previdência (EC nº 103/2019), a forma de apuração da média e os percentuais aplicáveis passaram a observar novos critérios, o que tornou ainda mais importante a revisão técnica conduzida por um profissional especializado.

Tipo de erro identificadoEfeito no benefícioSolução aplicável
Cálculo incorreto do salário de benefícioValor inicial reduzidoApuração da média salarial
Falta de contribuições no CNISDiminuição da base de cálculoInclusão dos períodos ausentes
Índices de reajuste incorretosDefasagem progressiva do valorAtualização conforme normas previdenciárias
Exclusão de dependentesRedução do rateio totalReintegração dos dependentes prejudicados

A análise deve ser individual e técnica, considerando documentos como CNIS, extratos de pagamento e histórico de concessão. O acompanhamento jurídico garante que o cálculo seja refeito corretamente e dentro das normas legais.

Quais documentos são indispensáveis para solicitar a revisão da pensão por morte?

A documentação correta é determinante para o sucesso do pedido de revisão de pensão por morte. Além de comprovar o erro no cálculo da pensão, ela serve para demonstrar a condição de dependente e a qualidade de segurado do falecido.

  • Extrato de pagamento do benefício: permite identificar o valor atual e eventuais inconsistências.
  • CNIS completo do segurado: comprova as contribuições realizadas e períodos trabalhados.
  • Comprovantes de renda e vínculos empregatícios: ajudam a corrigir médias salariais e lacunas no histórico.
  • Certidão de óbito, de casamento ou de união estável: confirmam o vínculo familiar e o direito à pensão.

Esses documentos devem ser apresentados com atenção, pois a ausência de qualquer deles pode levar à negativa do pedido. O acompanhamento de um advogado previdenciário garante a correta organização das provas e a defesa técnica mais adequada para o caso.

O que diz a jurisprudência sobre a revisão de pensão por morte?

A jurisprudência previdenciária tem papel fundamental na consolidação do direito à revisão de pensão por morte. As decisões dos tribunais superiores orientam a atuação jurídica e fortalecem a proteção dos beneficiários.

De acordo com o Regimento Interno do STJ (artigo 9º, §1º, XIII), compete à Primeira Seção julgar causas relativas a benefícios previdenciários, o que assegura uniformidade de entendimento e segurança jurídica.

  • Reconhecimento judicial: o STJ confirma o direito à revisão sempre que há erro ou omissão do INSS.
  • Fundamento legal: a revisão é admitida mesmo após a concessão, se comprovada falha administrativa.
  • Prazo decadencial: deve ser contado a partir do primeiro pagamento, conforme decisões recentes.
  • Segurança jurídica: os precedentes garantem estabilidade e previsibilidade aos dependentes prejudicados.

Essas interpretações ampliam a proteção previdenciária e reforçam a importância de acompanhamento jurídico técnico para garantir a aplicação correta da lei e a revisão justa do benefício.

Como solicitar a revisão de pensão por morte no INSS?

O pedido de revisão pode ser feito presencialmente nas agências do INSS ou pelo portal Meu INSS. É necessário apresentar documentação que comprove o erro e um requerimento detalhado fundamentando o pedido.

  1. Conferir o extrato de pagamento: analisar valores, reajustes aplicados e possíveis divergências no histórico do benefício.
  2. Revisar o CNIS: verificar se todas as contribuições do segurado estão devidamente registradas e sem lacunas que afetem o cálculo.
  3. Reunir provas documentais: como contracheques, vínculos empregatícios e certidões.
  4. Protocolar o pedido de revisão: preferencialmente com acompanhamento jurídico especializado.

O INSS analisará cuidadosamente as provas apresentadas e emitirá nova decisão fundamentada. Caso a revisão seja negada, ainda é possível recorrer administrativamente ou ingressar com ação judicial adequada.

Erro no cálculo da pensão é corrigido após revisão conduzida pelo escritório Galvão & Silva Advocacia

Uma pensionista, idosa e com uma única filha morando no exterior, procurou nossa equipe após perceber que o valor recebido estava abaixo do devido. A diferença comprometia seu orçamento e causava insegurança quanto à correta aplicação das regras previdenciárias.

Nossos advogados especialistas realizaram uma análise detalhada dos cálculos e identificaram erros na média dos salários de contribuição considerados pelo INSS. Foram reunidos documentos e fundamentos legais para sustentar o pedido de revisão administrativa.

Com o recurso bem estruturado, o INSS reconheceu o equívoco e reajustou o benefício, garantindo o pagamento retroativo das diferenças. A atuação técnica e humanizada de nossa equipe assegurou à cliente o valor justo e a tranquilidade financeira merecida.

Precisando de um Advogado Especialista em sua causa? Somos o escritório certo para te atender.

Como o escritório Galvão & Silva Advocacia pode te auxiliar na revisão de pensão por morte?

A revisão de pensão por morte requer análise técnica minuciosa, domínio da legislação previdenciária e precisão na reconstituição dos cálculos. Cada detalhe pode influenciar o valor final do benefício e a recuperação de valores retroativos.

Nosso escritório possui ampla experiência em identificar erros, elaborar pedidos fundamentados e conduzir revisões com segurança, estratégia e eficiência. A atuação é pautada na transparência e na busca pelo reconhecimento integral dos direitos do beneficiário.

A equipe do escritório Galvão & Silva Advocacia acompanha todas as etapas do processo, desde a análise documental até recursos e ações judiciais. Se há indícios de erro no seu benefício, entre em contato e receba uma orientação jurídica completa e comprometida com o seu caso.

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Dra. Vanessa Cibeli Gonzaga Dantas
Autor
Dra. Vanessa Cibeli Gonzaga Dantas

Sou advogada no escritório Galvão & Silva Advocacia, formada pela Universidade Potiguar – UNP, inscrita na OAB/DF sob o nº 71.298. A pós-graduação em Direito Previdenciário e Direito Administrativo me tornaram especialista nessas áreas de atuação, o que me permite conduzir casos com embasamento técnico sólido, visão estratégica e atenção aos detalhes, que fazem diferença […]

Dr. Daniel Ângelo Luiz da Silva
Revisor
Dr. Daniel Ângelo Luiz da Silva

Sou advogado, sócio fundador do escritório Galvão & Silva Advocacia, formado pela Universidade Processus e inscrito na OAB/DF nº 54.608. Atuo há mais de uma década em Direito Civil, Empresarial, Inventário, Homologação de Sentença Estrangeira e em litígios complexos envolvendo disputas patrimoniais. Além da advocacia, sou professor, escritor e palestrante, fluente em inglês e espanhol. […]

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