
Publicado em: 26/05/2023
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O recurso do INSS é o procedimento usado para contestar decisões do Instituto Nacional do Seguro Social, como negativas de benefícios ou revisões incorretas, permitindo ao segurado pedir uma nova análise do seu caso.
O sistema previdenciário brasileiro é complexo e pode gerar decisões desfavoráveis por falhas documentais ou interpretações incorretas. Nesses casos, o recurso administrativo é o primeiro passo para tentar reverter o resultado.
Contar com orientação jurídica especializada faz diferença na hora de apresentar um recurso do INSS. O advogado previdenciário garante argumentação técnica adequada e aumenta as chances de uma análise justa e completa.
Quando o recurso do INSS pode ser solicitado?
O recurso do INSS pode ser apresentado sempre que o segurado não concordar com uma decisão do Instituto que negue, suspenda ou altere um benefício.
Essa etapa é administrativa e deve seguir os prazos e procedimentos previstos no Decreto nº 3.048/1999, que regulamenta a Previdência Social.
Entre as situações mais comuns em que o recurso pode ser solicitado, destacam-se:
- Indeferimento do benefício: quando o pedido é negado sob alegação de falta de documentos ou requisitos;
- Cálculo incorreto: quando há erro no valor concedido, tempo de contribuição ou média salarial;
- Cessação do benefício: quando o INSS interrompe o pagamento sem justificativa adequada;
- Revisão desfavorável: quando o segurado pede uma revisão e recebe resposta que reduz ou mantém o valor anterior.
Contar com orientação jurídica desde o início ajuda a evitar perda de prazos e a garantir que todos os argumentos e provas sejam apresentados corretamente, fortalecendo o pedido e evitando a necessidade de recorrer ao Judiciário.
Como funciona o julgamento do recurso no INSS?
Após o protocolo, o recurso do INSS passa por análise administrativa feita por conselheiros especializados, que verificam se a decisão seguiu as normas previdenciárias. O processo é técnico e pode exigir novas provas ou esclarecimentos.
O julgamento ocorre em etapas sequenciais, cada uma com sua especificidades que precisam ser observados com atenção:
- Protocolo do recurso: o segurado registra o pedido no sistema Meu INSS ou em uma agência, anexando todos os documentos necessários;
- Análise pela Junta de Recursos: o caso é enviado à primeira instância administrativa, onde conselheiros avaliam se houve erro na decisão inicial;
- Recurso à Câmara de Julgamento: se o resultado ainda for desfavorável, é possível recorrer a uma instância superior dentro do próprio INSS;
- Decisão final e cumprimento: a autarquia homologa a decisão e, se deferida, o benefício é concedido ou corrigido retroativamente.
Embora o procedimento pareça linear, sua execução envolve regras específicas, prazos curtos e linguagem técnica que podem confundir o segurado.
Por isso, a assistência jurídica se torna um fator de segurança, garantindo que cada etapa seja cumprida corretamente e que o direito seja defendido com clareza e precisão diante da autarquia.
Principais erros que fazem o INSS negar recursos
Muitos segurados têm recursos negados por falhas simples, como ausência de documentos ou cálculo incorreto do benefício. A falta de atenção a detalhes, como o limite máximo de pagamento previdenciário, também pode gerar indeferimentos e reduzir valores de forma indevida.
Os principais equívocos observados nos processos de recurso incluem:
- Falta de documentação adequada: ausência de laudos, comprovantes ou formulários exigidos;
- Prazos perdidos: o pedido apresentado fora do prazo de 30 dias é automaticamente desconsiderado;
- Argumentação genérica: recursos que não apresentam fundamentos técnicos ou provas concretas;
- Incompatibilidade de informações: divergências entre dados do CNIS e documentos apresentados;
- Desconhecimento das normas: uso incorreto de termos e pedidos fora das regras do processo administrativo.
Evitar esses erros exige atenção e compreensão das normas previdenciárias, que muitas vezes são interpretadas de forma restritiva pela autarquia.
Por isso, a orientação de um advogado especialista em INSS é essencial para estruturar um recurso completo, coerente e juridicamente consistente, reduzindo as chances de nova negativa.
Qual a diferença entre recurso e pedido de revisão no INSS?
Os termos recurso e pedido de revisão causam dúvidas entre segurados do INSS. Ambos contestam decisões, mas têm finalidades distintas: o recurso busca reverter uma negativa recente, enquanto a revisão corrige cálculos ou erros em benefícios já concedidos.
A seguir, veja uma comparação clara entre os dois procedimentos:
| Aspecto | Recurso do INSS | Pedido de Revisão |
| Finalidade | Contestar decisão que negou, suspendeu ou cessou o benefício. | Corrigir erros em benefício já concedido, como valor ou tempo de contribuição. |
| Prazo | 30 dias após a ciência da decisão. | Pode ser solicitado a qualquer tempo, salvo prescrição quinquenal. |
| Órgão julgador | Junta e Câmara de Recursos da Previdência Social (CRPS). | O próprio INSS, em análise interna. |
| Objetivo | Reverter a negativa ou restabelecer o benefício. | Corrigir valores, ajustar cálculos ou reconhecer períodos de contribuição. |
Entender a diferença entre recurso e revisão é essencial para não desperdiçar tempo e garantir que o pedido seja analisado pela via correta.
Como saber se o recurso do INSS foi aprovado?
Após apresentar o recurso do INSS, é essencial acompanhar o andamento do processo. O advogado previdenciário monitora o sistema, identifica pendências e orienta o segurado, garantindo que todas as etapas administrativas sejam cumpridas corretamente.
Os principais meios de acompanhamento do recurso são:
- Portal Meu INSS: acesso pelo site Meu INSS ou aplicativo oficial;
- Central 135: atendimento telefônico gratuito, que informa o status do processo e eventuais pendências;
- Agências da Previdência Social: atendimento presencial mediante agendamento prévio, ideal para esclarecimentos específicos;
- Comunicados eletrônicos: mensagens enviadas ao segurado pelo sistema, informando decisão ou solicitação de novos documentos.
A decisão pode levar de algumas semanas a meses, dependendo da instância e da complexidade do caso.
Como o escritório Galvão & Silva Advocacia pode te ajudar com o recurso do INSS?
O escritório Galvão & Silva Advocacia atua com excelência em Direito Previdenciário, oferecendo suporte completo desde a análise inicial até a fase recursal. Conheça nossas áreas de atuação e conte com orientação jurídica especializada.
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Dra. Vanessa Cibeli Gonzaga Dantas
Vanessa Cibeli Gonzaga Dantas, advogada do escritório Galvão & Silva Advocacia, formada pela Universidade Potiguar – UNP, inscrita na OAB/DF sob o número 71298, especializada em direito previdenciário e direito administrativo.

Galvão & Silva Advocacia
Artigo revisado por advogados especialistas do escritório Galvão & Silva Advocacia. Inscrita no CNPJ 22.889.244/0001-00 e Registro OAB/DF 2609/15. Conheça nossos autores.














