
Publicado em: 08/10/2025
Atualizado em:
O Certificado de Operações Estruturadas (COE) é um produto financeiro que combina renda fixa e variável, vendido como investimento de baixo risco. Porém, os COEs da Braskem e Ambipar frustraram investidores ao não cumprir as expectativas de proteção e retorno prometidas.
Nos últimos meses, multiplicaram-se os relatos de investidores frustrados com os COEs ofertados pela XP Investimentos. A promessa era de retornos atrativos, com proteção do capital e atuação de empresas sólidas como Braskem e Ambipar.
Na prática, os investidores descobriram, tarde demais, que o “risco controlado” era mais alto do que imaginavam. Quando o investimento vira perda e a corretora se cala, o tempo só amplia o prejuízo. Essa é a hora de contar com um advogado especializado, agindo rápido e responsabilizando as instituições envolvidas.
Como tantos investidores perderam dinheiro com os COEs da Braskem e Ambipar?
Os COEs da Braskem e da Ambipar foram comercializados por grandes corretoras prometendo unir segurança e rentabilidade. Muitos investidores acreditaram estar aplicando em produtos de baixo risco, mas descobriram, tardiamente, que o “capital protegido” dependia de condições específicas, o que, tornava a perda uma grande possibilidade.
Entre os principais fatores que explicam o prejuízo, destacam-se:
- Proteção condicional: a promessa de segurança era válida apenas em cenários muito restritos;
- Falta de transparência: materiais publicitários e relatórios omitiram a extensão dos riscos;
- Perfil inadequado: produtos vendidos a investidores sem o devido enquadramento;
- Falta de acompanhamento pós-venda: investidores não receberam alertas sobre mudanças relevantes nas condições de mercado durante a vigência do COE;
- Comunicação ambígua: expressões como “proteção do capital” e “retorno garantido” foram utilizadas de forma imprecisa, induzindo o investidor a erro;
De acordo com o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, o fornecedor de serviços responde pelos danos causados por falhas de informação, defeitos ou omissões. Diante disso, a atuação de um advogado identifica as falhas contratuais e conduz a responsabilização das corretoras.
Tive perdas causadas pelos COEs da Braskem e Ambipar: o que fazer?
Diante do prejuízo, o investidor precisa agir rápido. Cada dia que passa pode dificultar a obtenção de provas e a responsabilização das instituições.
Por isso, é essencial contar com uma análise detalhada, conduzida por profissionais que compreendem o funcionamento dos produtos financeiros e as normas que regulam a responsabilidade das corretoras.
As medidas práticas que o investidor deve adotar, com o apoio de um advogado especializado, são:
- Reunir toda a documentação: prospectos, e-mails, extratos ou comunicações;;
- Registrar formalmente o prejuízo: emitir protocolos de reclamação junto à instituição e aos órgãos reguladores;
- Solicitar análise técnica do contrato: o advogado avalia cláusulas abusivas, omissões e falhas no dever de informação;
- Formalizar denúncia junto à CVM e ao Banco Central: advogado registra a infração e cria base para uma ação judicial
- Ingressar com ação judicial de indenização: busca o ressarcimento do valor investido, bem como compensações pelos danos sofridos;
- Evitar acordos sem assessoria jurídica: propostas diretas das corretoras podem limitar direitos e encerrar o caso de forma desfavorável.
Agir de forma rápida e amparada por uma equipe jurídica experiente é o caminho mais seguro para transformar um prejuízo em uma oportunidade de reparação.
A atuação do advogado não se limita à esfera judicial, ela começa na orientação estratégica e se consolida na responsabilização das instituições que falharam com o investidor.
Entenda por que a atuação jurídica é decisiva em casos de prejuízo com COEs
Quando o investidor tenta enfrentar sozinho uma perda com os COEs da Braskem e da Ambipar, acaba lidando com contratos complexos, termos técnicos e uma estrutura jurídica que favorece as instituições financeiras. Contar com a orientação jurídica é o primeiro passo para equilibrar essa relação e agir de forma estratégica.
A atuação jurídica é decisiva porque o advogado:
- Analisa tecnicamente os contratos: identifica cláusulas abusivas, falhas de transparência e omissões no dever de informação;
- Reúne e organiza as provas: reforçando o direito do investidor;
- Define a melhor estratégia processual: avalia como o caso deve prosseguir;
- Aplica fundamentos legais sólidos: baseia-se na legislação vigente, que impõe responsabilidade objetiva às instituições financeiras
- Utiliza precedentes e decisões recentes: apoia-se em jurisprudências e casos semelhantes, como os analisados em perdas na XP, para fortalecer a argumentação jurídica;
- Acompanha o caso até a resolução final: monitora prazos, decisões e oportunidades de acordo para garantir a melhor condução do processo.
Ao agir com respaldo jurídico, o investidor deixa de reagir à perda e passa a se posicionar com segurança técnica e legitimidade. Essa atuação transforma a indignação em ação concreta, permitindo que o cliente busque a reparação de forma eficiente e amparada pela lei.
Quais os sinais de alerta que indicam falha na venda de COEs pela corretora?
Muitos investidores só percebem as falhas na venda de COEs quando já enfrentam perdas significativas. Porém, alguns indícios são claros e mostram quando houve algum tipo de violação. Saber reconhecer esses sinais é essencial para agir com rapidez e evitar que o prejuízo se torne definitivo.
Os principais sinais de alerta que indicam falha na conduta da corretora incluem:
- Oferta sem análise de perfil (suitability);
- Ausência de explicação sobre cenários de perda;
- Material promocional com promessas exageradas;
- Falta de suporte durante a aplicação;
- Promessa de retorno garantido.
Diante desses indícios, a atuação jurídica se torna fundamental. Ela garante que o investidor enfrente instituições financeiras amparado por conhecimento técnico e respaldo estratégico, restabelecendo o equilíbrio e a segurança.
É essa postura que transforma uma situação de vulnerabilidade em um movimento legítimo por justiça e reparação.
Como o escritório Galvão & Silva Advocacia pode te ajudar com seus prejuízos com COEs?
O escritório Galvão & Silva Advocacia possui sólida experiência na defesa em contextos financeiros complexos, como os COEs da Braskem e da Ambipar. Nossa equipe reúne advogados com profundo domínio do mercado financeiro, cada caso é analisado de forma minuciosa e visando estratégias de responsabilização direcionadas às instituições.
Agir rápido faz diferença. Quanto antes o investidor busca orientação jurídica, maiores são as chances de impor seus direitos. Nossa equipe conduz todas as etapas com técnica, estratégia e transparência.Se você sofreu perdas com COEs, entre em contato agora e fale com nossos advogados especialistas, estamos prontos para avaliar o seu caso com excelência.

Daniel Ângelo Luiz da Silva
Advogado sócio fundador do escritório Galvão & Silva Advocacia, formado pela Universidade Processus em Brasília inscrito na OAB/DF sob o número 54.608, professor, escritor e palestrante de diversos temas relacionado ao direito brasileiro.

Galvão & Silva Advocacia
Artigo revisado por advogados especialistas do escritório Galvão & Silva Advocacia. Inscrita no CNPJ 22.889.244/0001-00 e Registro OAB/DF 2609/15. Conheça nossos autores.